1. |
PURGA
02:58
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2. |
BLACK SÁBADO
05:13
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Sábado negro, cheira a podre na rua
Almas vazias à procura de um motivo
Na penumbra do sonho, vivendo na ilusão
São caras sem rosto, na marcha da morte
BLACK SÁBADO!!!
Na cegueira ébria de um mundo falso
Os mestres do capital espalham alienação
Por baixo de um manto de nuvens negras
Cumprem-se as profecias, é o juízo final
BLACK SÁBADO!!!
Condenados a morrer na vala comum,
Os escravos deste mundo que há muito morreu
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3. |
REI GHOB
04:32
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Nesta sociedade de rebanho a justiça é míope, fosse ela cega... A julgar pelo cheiro a sangue, o impensável acontece em demasia. Neste reino de gnomos, liderado por um demente rei, juiz e carrasco, nega-se a justiça e a memória, e entre nós só a dor fica.
REI GHOB, entre nós ele se esconde!
Os gnomos estão em fila, os seus cérebros manipulados, encarcerados por trás das muralhas de um castelo perverso, corrupto e imundo!
É mais um caso nesta sociedade podre iludida com truques de magia amadora. A inocentes é negada a liberdade, desfeitas ideias e vontades, como numa máquina trituradora!
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4. |
BRACARA ANGVSTIA
06:33
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O ar gélido dilacerante corta-me o fôlego, queima-me o pulmão
O inverno eterno congelou o Sol, a cidade mergulhou na escuridão
Apatia gravada nestas paredes que gritam melancolia e desilusão
Corrompidas pela moral da lei da cruz e do cifrão
Perdido nesta bracara angústia,
Amarras que me prendem ao fundo do poço
As raízes apodrecem com o passar do tempo,
Frutos envenenados contaminam o solo!
666 badaladas são o hino da repressão
Do topo das torres da Sé a omnipresença da inquisição
Os demónios que nos devoram a alma,
impregnam-nos a carne com o cheiro da morte
Num ato de cobardia lançam-nos à fogueira,
ardemos a assistir ao triunfo dos porcos
Perdido nesta bracara angústia,
Amarras que me prendem ao fundo do poço
As raízes apodrecem com o passar do tempo,
Frutos envenenados contaminam o solo!
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5. |
PÉ ROTO
06:46
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Sem mestre nem patrão, nesta cidade sem razão
!
Procuro uma saída, não aguento mais!
Este caos que me sufoca, deixa-me a mente atordoada
Preciso de manter a calma, estou prestes a rebentar!
Não passo de um PÉ ROTO!
só mais um PÉ ROTO..
Sem medo da noite, não há nada a temer
!
Esta estrada nunca acaba, é ganhar ou perder!
Num mundo de ódio governado pela ganância,
vivo pelas minhas leis, vivo como um PÉ ROTO!
Não passo de um PÉ ROTO!
Só mais um PÉ ROTO..
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6. |
FUMAR & BEBER
05:51
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Sozinho na rua acendo a ponta dum cigarro
Iluminado pela Lua sinto o meu corpo pedrado
De olhos vidrados e cerveja em punho,
vou ao balcão buscar mais uma e sigo o meu rumo
FUMAR & BEBER!
Hipnotizado pela fumaça, balanço anestesiado
abro mais uma garrafa e afundo-me mais um bocado
Faço a última sopa num culto à folha sagrada
rodo o paiva ao Diabo, mas dou-lhe uma ponta rafada!
FUMAR & BEBER!
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